Com uma proposta revolucionária e ecológica, a FNM volta a produzir caminhões no Brasil.
FNM: um pouco de história
A Fábrica Nacional de Motores (FNM), mais conhecida como “FeNeMê“, foi inaugurada em 1942, no estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de produzir motores aeronáuticos. Em 1949, em parceria com a italiana Isotta Fraschini, a FNM tornou-se a primeira fábrica a produzir caminhões em nosso País. O primeiro deles? D-7300 com motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga.
Com problemas financeiros, a Isotta deu lugar à Alfa Romeo. Já em 1958 foi lançado o D-11000, que se tornou muito popular no Brasil. Em 1960 foi a vez do automóvel JK 2000, produzido até 1973, mesmo sem o mesmo sucesso dos caminhões. Em 1977 ela foi vendida à Fiat, que continuou a fabricar o FNM 180 por dois anos, quando passou a utilizar sua própria marca até 1985.
O renascimento
A ideia começou em 2008, quando uma empresa carioca do ramo de mobilidade adquiriu os direitos para usar ao nome e logomarca. Na nova versão, a sigla FNM passou a significar Fábrica Nacional de Mobilidades, e sua divisão “Elétricos” será voltada à produção de caminhões e ônibus elétricos de alta tecnologia com zero emissões de poluentes.
Em novembro deste ano começam a ser fabricados, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, os caminhões elétricos FNM 832 e FMN 833. Os empresários Zeca Martins e Alberto Martins, irmãos e sócios da holding proprietária da FNM, atraíram a unidade industrial da empresa para a cidade, em parceria com uma montadora local ainda não divulgada.
Inicialmente a montagem dos caminhões será feita com, em sua maioria, componentes importados, mas a ideia futura é utilizar de parcerias com empresas locais, inclusive para que possa gerar frutos para toda a região.
Fonte: www.rodario.com.br / Fotos: Divulgação