Pergunte a qualquer entusiasta de Corvette o que o ano de 1963 significou para o veículo, que logo um sorriso aparecerá em seu rosto. Esse foi o ano da introdução da segunda geração do Corvette, o C2, com seu estilo dramático e a polêmica divisão da janela traseira, tudo cortesia de Larry Shinoda e da equipe de design da GM.
Corvette C2
Mas como o líder do projeto, Bill Mitchell, estava absorvendo todos os elogios do novo veículo, silenciosamente também estava à procura de outras “expressões” para o automóvel. Então, enviou um par de chassis para a Pininfarina para a criação de um novo conceito: então nasceu o Corvette Rondine.
Projetado por Tom Tjaarda, que estava atuando então na Pininfarina, o Rondine fora todo construído em aço (o único a utilizar esse tipo de carroceria), consequentemente era o Corvette mais pesado já produzido.
Seu design era muito elegante, com sua dianteira afiada, que lembrava um pouco o Stingray. Possuía uma bela grelha, com finos para-choques nas suas extremidades direita e esquerda. Os faróis lembram ainda um “rosto sério”, de respeito.
O interior era, em grande parte, o mesmo do Stingray, mas os assentos e painéis das portas foram cobertos com couro italiano, na cor branca. O painel de instrumentos era completo, tudo à vista do motorista.
O Corvette Rondine fez sua estreia no Paris Motor Show de 1963. Foi bem recebido pelo público europeu, mas pelo americano, nem tanto. Chegaram a comparar o Corvette Stingray com um gladiador, e o Rondine com uma bailarina. O veículo fora recolhido ao museu da Pininfarina, e em 2008 vendido por $ 1,6 milhão.
Fisicamente mais pesado, mas esteticamente mais leve e com estilo veloz, o Rondine tinha potencial para ser um carro clássico. Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu.
Fonte e fotos: www.cardesignnews.com