Viajar de automóvel é bom e todo mundo gosta. Mas viajar em um carro com mais de quarenta anos, enfrentando dificuldades para encontrar peças de reposição, atingindo altitudes e temperaturas nunca antes alcançadas pelo carro, sem saber como será o comportamento do motor e outras peças frente todas essas adversidades, é possível? Foi o que um casal de brasileiros se dispôs a descobrir.
Ivan Rodrigues, 36 anos, é engenheiro eletricista e mora em Mauá/SP. Sempre foi apaixonado por viagens e desde os 16 anos vem colecionando histórias dos lugares que visitou. Sua primeira grande aventura foi ir de São Paulo ao Paraná de bicicleta, acampando nas margens da estrada, e depois disso não parou mais. Florinda Pinheiro, 34 anos, também é de Mauá/SP, sempre trabalhou na área administrativa e aos 30 anos se envolveu com Ivan. A partir daí, pegou gosto pela vida aventureira do parceiro e os dois começaram a colecionar histórias juntos.
“Veruska” (nome carinhoso dado à Chevrolet Veraneio 1973) está com 42 anos e é a mais velha dos três. Entrou na vida de Ivan 15 anos atrás quando ele a viu em uma famosa feira de venda de carros em São Paulo. Desde a infância, Ivan nutria o sonho de um dia ter um carro assim. Quando a viu naquela feira, não hesitou em vender o carro que tinha na época para realizar o sonho de infância. Saiu da feira desfilando os mais de cinco metros de comprimento do formoso carro e desde então nunca mais se separaram.
Leia o artigo completo na edição 80 da Revista Classic Show.
Em nossa Loja Virtual
Estatísticas até o dia 03 de agosto de 2015:
– Dias de viagem: 365
– Países visitados: 08
– Cidades visitadas: 255
– Quilômetros rodados: 39.645
– Fronteiras internacionais: 13
– Pedágios: 142 totalizando R$ 723,15
– Paradas policiais: 60
– Pneus furados: 03
– Idas à oficina: 16
– Fotos tiradas: 10.352
– Maior altitude (com a veraneio): 4.517 em Santa Lucia – Peru
– Maior altitude (sem a veraneio): 5.421 em Chacaltaya – Bolívia
– Maior temperatura: 44°C em São Bernardo – Maranhão
– Menor temperatura: -24°C em Uyuni – Bolívia
– Vinhos tomados: 226
– Churrascos: 42
– Balsas: 08
Onde dormimos:
– Carro (camping): 128
– Carro (rua): 03
– Carro (postos de serviços): 06
– Hotel: 70
– Hostel: 97
– Pousada: 09
– Motel: 01
– Casa de amigos: 44
– Navio: 06
– Churrascaria: 01
– Restaurante: 02
Nossos dias ficaram divididos assim:
– Brasil: 152
– Argentina: 91
– Venezuela: 13
– Colômbia: 33
– Equador: 20
– Peru: 40
– Bolívia: 16
Relação quilômetros rodados x pedágios x paradas policiais:
– Brasil: 15.060 km rodados – 34 pedágios totalizando R$ 133,20 – 04 paradas policiais (o país com menos controle até agora)
– Argentina: 14.077 km rodados – 34 pedágios totalizando R$ 90,85 – 18 paradas policiais
– Venezuela: 2.326 km rodados – 00 pedágios – 15 paradas policiais – 02 propinas
– Colômbia: 2.673 km rodados – 36 pedágios totalizando R$ 321,60 – 11 paradas policiais (Colômbia ainda é a rainha dos pedágios em contrapartida tem os policiais mais simpáticos e educados de toda viagem)
– Equador: 1.129 km rodados – 13 pedágios totalizando R$ 32,25 – 03 paradas policiais
– Perú: 3.190 km rodados – 18 pedágios totalizando R$ 120,15 – 08 paradas policiais
– Bolívia: 1.190 km rodados – 07 pedágios totalizando R$ 21,50 – 01 parada policial – 02 propinas (tinha muitas blitz, mas quando viam que era carro de viagem, mandavam seguir).