Conforme publicado na edição 85, confira abaixo as histórias dos proprietários dos belos Fiat 500 que desfilaram em nossa revista. Leia o artigo completo na edição 85 da Revista Classic Show.
Em nossa Loja Virtual
Os “nossos” Fiat 500
O Fiat Giardiniera 1963 verde, que ilustrou esta matéria, pertence ao colecionador Mario Célio dos Santos, de São Leopoldo/RS, adquirido em 2009, em Novo Hamburgo/RS, de um dos sócios do Veteran Car Clube da cidade. O então proprietário tinha o carro há alguns anos, mas não tinha encontrado uma oficina no padrão para fazer o serviço, por ser raro e difícil de encontrar as peças. “Como eu trabalho com automóveis, sou do ramo, já tinha restaurado outros carros, acabei fechando negócio com o compromisso, junto ao antigo dono, de não vendê-lo, e que ele ficaria integrando o VCCNH.
Na restauração tive uma ajuda muito grande do Martin Maass, que tem vasto conhecimento de fornecedores de peças na Itália e Alemanha. A restauração perdurou por 4 anos, ficando pronta em 2013, obedecendo rigorosamente a originalidade.” A Giardiniera debutou na Expoclassic em 2015 e no Sul Brasileiro do mesmo ano, sendo premiado em ambos os eventos. “Eu gosto de microcarros; tenho uma BMW Isetta 1957 e uma coleção de Piaggio Vespas, das 3 gerações. Eu via o carro lá no clube guardado e acabei me encantando com ele.”
O Fiat 500 D modelo 1964 cinza pertence ao colecionador Martin Maass, de São Leopoldo/RS. Em 1982 Martin comprou o seu primeiro carro, um Fiat 500 (tipo F). Muitos anos depois o vendeu e ficou “abstinente” por 15 anos, até que o famoso “vírus 500” pegou-o mais forte e ele teve uma recaída bem-sucedida. Em 1999 achou o seu 500 D modelo 1964 na Toscana, Itália, num estado absolutamente original.
Um senhor aposentado tinha usado o carro por 30 anos, por volta de 3.000 km por ano. “Durante o test drive na Toscana, numa linda pequena estrada no verão, com o característico barulho do carro, suaves montanhas e largos campos de girassóis com flores amarelas totalmente desabrochadas, um leve vento bateu nos campos e fez todos os girassóis consentindo coletivamente com as cabeças. Entendi e comprei o carro na hora… Logo depois seguiu uma restauração com foco em preservar a originalidade e todas as peças até o último parafuso.” Com a mudança ao Brasil, o carro chegou ao RS em 2006. “É como se fosse parte da família.”
Revista Classic Show