Os anos 50 ficaram marcados na história como a era da extravagância, exuberância e excessos automotivos. No General Motors Motorama dessa década, a GM apresentou seus maiores carros-conceito, prevendo tudo o que poderia vir em um futuro próximo em termos de design e tecnologia.
Em 1956 o GM Motorama introduziu uma série de novos conceitos, alguns dos quais se tornaram verdadeiros clássicos, e talvez um dos mais conhecidos dessa era seja o Buick Centurion, um sedan esportivo de quatro lugares com tendências futuristas. O veículo era o sonho de Harley Earl, eternizado como vice-presidente de design da GM. Para ajudá-lo nesse projeto, Earl trouxe para trabalhar consigo Charles “Chuck” Jordan, que já havia chamado sua atenção, mas na divisão de caminhões da marca.
A carroceria do Centurion era toda em fibra de vidro, esculpida em forma de foguete. A frente do veículo era inclinada para baixo com para-choque integrado, em contraste com os veículos mais verticais que a marca apresentara na época. Os faróis eram fixados profundamente nas extremidades do automóvel, e todo o conjunto se assemelha muito a um rosto de tubarão, muito comum nos Buicks do fim dos anos 50.
A pintura de dois tons, em vermelho e branco, fazia o carro parecer mais leve, especialmente em conjunto com os pneus faixa branca. No cockpit, o motorista se sentia dentro de uma estufa, com o teto todo feito de vidro. Já a instrumentação era um sonho para qualquer um, já que se assemelhava em muito a um jato.
Sua traseira trazia duas asas horizontais que mergulhavam para baixo, encontrando um único “farol” cônico central, que continha as luzes traseiras e de freio. Logo acima havia uma câmera de ré, que substituía os espelhos (sim, o veículo era realmente futurista).
O Centurion hoje encontra-se na coleção particular da General Motors, no Sloan Museum, em Flint, Michigan, deleitando novas gerações de fãs e dando orgulho à marca pela sua história.
Vídeo GM Motorama de 1956
Fonte e fotos: www.cardesignnews.com