Apenas lendo o título deste post, você deve pensar: “O carro se acabou”. E se te dissermos que não, que não fora o fim de sua história? Pois é. Foi o que aconteceu com uma Kombi 1957, de 23 janelas, que passou 36 anos debaixo d’água, em um fiorde, na Noruega.
Tudo começou com a sua compra. O veículo em si fora muito bem utilizado, até o ano de 1973, quando um problema na transmissão, cujo reparo custaria mais do que o próprio carro, fez seu antigo dono se desfazer do mesmo, empurrando-o morro abaixo.
A Kombi 1957 antes do “desastre”
A prática, por incrível que pareça, era muito comum entre os noruegueses, que enchiam lagos pelo país com automóveis que já não valiam mais nada (será mesmo?), geralmente com entulhos para que o veículo, de fato, afundasse. No caso desta Kombi em si, a mesma fora preenchida com garrafas de vidro (cerca de 300 delas).
A Kombi 1957 fora encontrada, então, por um mergulhador, apenas em 2003, porém o resgate aconteceu apenas seis anos após sua descoberta. Com a papelada na mão, a Kombi foi praticamente doada ao seu novo proprietário, que só pagou pela retirada da mesma do fundo do fiorde.
Ao ser resgatada, a surpresa: apesar de ficar 36 anos submersa, até que o veículo se encontrava em boas condições. A carroceria tinha um amassado frontal (causado, provavelmente, pela queda do mesmo) e, claro, ferrugem (muita), mas sua restauração era possível. E foi o que novo dono fez, porém não uma restauração completa: ele a limpou, arrumou a suspensão, freios e motor.
Por ser um modelo raro, de 23 janelas, uma restauração completa poderia fazer o veículo valer até R$ 200 mil por lá. Então, acho que tudo valeu a pena, não é mesmo? Principalmente para o veículo e para seu novo feliz proprietário que, além de resgatar um automóvel clássico de seu esquecimento, pode investir e fazer um excelente investimento futuro.
Fonte e fotos: www.estadao.com.br