Conforme publicado na edição 82 da Revista Classic Show, eis aqui a história dos proprietários dos veículos Itamaraty que participaram da matéria. Leia o artigo completo na edição 82 da Revista Classic Show.
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O Willys Itamaraty 1967 cor bege Champagne, que participou da matéria “Itamaraty – Palácio sobre Rodas” da edição 82 da Revista Classic Show, pertence ao colecionador Nelson Bernardino Paulus, de Curitiba/PR, herdado de seu pai, Bernardino Paulus, que o comprou zero quilômetro em 1967. O carro serviu à família durante anos e posteriormente ficou com Nelson, que não precisou restaurá-lo, somente realizou alguns retoques de pintura e manutenção mecânica. Segundo Nelson, “O carro tem valor sentimental. Fui com ele ao Chile em 1987, numa viagem história; mais 3 vezes para a Argentina, 2 vezes para o Uruguay e 1 vez para o Paraguay, além de participar de vários eventos pelo Sul do Brasil. Acabei me apaixonando pelo carro, que se mostra muito confiável. O Itamaraty tem um distribuidor que você pode tirar que não tem como errar na hora de substituí-lo, pois só entra na posição certa”.
O Ford Itamaraty 1969, cor vermelho Chianti, pertence ao colecionador Geraldo Brenner, colecionador de Curitiba/PR, que o comprou há 10 anos de um militar que morava em Barra Velha/SC. Viu o carro na garagem, muito íntegro, e após vários contatos com o antigo proprietário, que acabou ensinando-o a dirigir o Itamaraty, fechou negócio. Geraldo fez apenas uma revisão mecânica no carro, que estava muito bom e original; trocou os pneus e fez uma pequena revitalização na pintura. O colecionador revela que teve um Aero-Willys 1962 na juventude, gostava do desempenho do carro e, quando conheceu o Itamaraty, que tinha as mesmas características (resistente e adaptado para as estradas que tínhamos na época), acabou gostando do carro e desde então já viajou bastante com ele, participando de eventos e passeios.
Já o Ford Itamaraty 1972, cor azul turquesa, pertence ao colecionador Irineu Toninello, de Curitiba/PR, que o comprou em Meia Praia, Itapema/SC, há cerca de 15 anos, e restaurou todo o carro, pois estava bem deteriorado. Irineu revela que comprou o Itamaraty porque nos anos 60/70, seu falecido pai, Alceu Toninello, trabalhava de motorista dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná, e vinha com esses carros para casa no horário de almoço, e ele aproveitava para entrar dentro dos carros, e assim aprendeu a gostar destes, que nunca saíram de sua memória, até que um dia resolveu comprar este e outros modelos para relembrar os bons tempos.
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