Dando continuidade, nesta parte 02, do post referente aos supercarros europeus dos anos 50, neste vamos abordar alguns veículos que marcaram história nas pistas e/ou nas estradas, tornando-os verdadeiras lendas sobre rodas, só que “um pouco” mais potentes. Não leu a primeira parte deste post? Então, clique AQUI!
Jaguar D-Type
Lançado em 1954, com seu estilo aerodinâmico e parte de seu projeto baseado na indústria aeronáutica, o Jaguar D-Type fez enorme sucesso nas pistas, principalmente em Le Mans, triunfando por três anos consecutivos: 1955, 56 e 57. Alimentando por um motor de 3.4 litros, produzia 245 HP, podendo alcançar 276 km/h, quase 20 km/h a mais que as Ferraris da época.
Aston Martin DB2/4 Touring Spider
Outro veículo do Reino Unido que estava se destacando era o Aston Martin. Seu DB2/4 baseou-se nos sucessos de design estabelecidos pelo DB1 dos anos 40 e DB2 do início dos anos 50, assumindo uma forma muito mais familiar para os fãs do automóvel hoje. Seu motor de 2.6 litros rendia 125 HP (em algumas versões poderia chegar a 140).
Ferrari 250GT
Falar de supercarros sem citar uma Ferrari? Impossível! Lançado em 1954 no Paris Motor Show, com sua carroceria produzida pela renomada Pininfarina, o 250GT representou a primeira tentativa da Ferrari na padronização de um modelo destinado ao motorista “normal”. Seu poderoso motor V12 já tinha provado ser um vencedor em versões anteriores (nas 166 S, por exemplo) dentro das pistas, e neste possuía incríveis 220 HP, algo impressionante para sua era, podendo chegar à velocidade máxima de 230 km/h.
BMW 507
O BMW 507 de 1956 não fora um carro rentável para a marca. De fato, provou-se um enorme prejuízo para a montadora de Munique, apesar das boas projeções de vendas em pesquisas feitas pela empresa. Graças aos aumentos de potência nos motores e a forte concorrência da Mercedes-Benz 300SL Gullwing, o 507 não conseguiu se destacar no mercado como esperado, tendo a BMW vendido apenas 252 unidades do modelo.
Fonte/Fotos: www.supercars.net